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Eventos

II Simpósio de Memória e Reparação:
"Verdade universitária e políticas de memória"

O II Simpósio de Memória e Reparação foi organizado pelo Observatório de Memória e Reparação (OMR), em parceria com o Projeto de Pesquisa e Extensão Memoriar e o Núcleo de Pesquisas e Estudos em Direitos Humanos (NUPEDH), e assim como em seu primeiro ano, contou com o apoio da Faculdade de Direito “Jacy de Assis” e do Instituto de Economia e Relações Internacionais, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Para a realização do evento, contou-se com a presença de apoiadores e patrocinadores, como o Instituto Vladimir Herzog, da ADUFU seção sindical e do Café Cajubá. O Simpósio foi realizado durante os dias 31 de maio e 1º de abril, no auditório do bloco 3Q, UFU campus Santa Mônica, afim de relembrar os 61 anos do golpe militar no Brasil. 
 

A palestra de abertura, no dia 31 de abril, às 19h, “Memórias da ditadura: efeitos sobre as pessoas e as instituições”, contou com as falas da Profa. Dra. Maristela Pereira (IP/UFU), e do jornalista Antônio Pinheiro Salles.  A palestra foi mediada pela discente do curso de Relações Internacionais e uma das coordenadoras discentes do OMR, Ana Luísa Casagrande Hânnickel. Os convidados, partilharam seus trabalhos, como a pesquisa realizada pela Profa. Dra. Maristela acerca dos 8 professores do curso de Psicologia da UFU que foram perseguidos e exonerados de seus cargos durante a Ditadura Civil-Militar, e suas vivencias, como as falas e memórias do josrnalista convidado, no qual discorreu sobre as violações e torturas que enfrentou duramente no regime ditatorial. 

No período da manhã, no dia 01/04, foi ministrado o minicurso "Caças ás bruxas: Iniciativas de perseguição em Uberlândia no primeiro ano do Golpe Civil-Militar", pelo mestrando em História do Instituto de História - UFU, Lino José Pacheco Ferreira.  Já no período da tarde, foi realizado o cinedebate do filme "Argentina 1985" (2022), que contou com os comentários da Profa. Graziela Bassi (ILEEL/UFU), e da discente de relações internacionais e uma das coordenadoras do OMR, Beatriz Teles.  

A noite do dia 01/04 se iniciou com a assinatura dos representas das entidades ADUFU, SINTET e DCE no termo que reivindica o estabelecimento de uma Comissão Universitária da Verdade (CMV-UFU),  à Reitoria da UFU, representada pelo Pró-reitor de Extensão Sr. Florisvaldo Paulo Ribeiro Júnior.​​​​

Logo após, passou-se a fala as palestrantes convidadas, Profa. Dra. Alessandra Beber (IERI/UFU), e Me. Esther Faria, e a mediadora Profa. Me. Neiva Flávia de Oliveira, coordenadora docente do OMR e do Memoriar, que realizaram a palestra de encerramento "Memória, Verdade e Justiça: Qual o papel das Comissões da Verdade?”.  Nesta, foi-se discutido a relevância das realização das Comissões da Verdade no Brasil e a aplicação de políticas de Justiça de Transição. â€‹â€‹â€‹â€‹â€‹â€‹â€‹â€‹â€‹â€‹â€‹â€‹â€‹â€‹â€‹

Por fim, nas falas da mestre de cerimônia, destacou-se  a importância do trabalho e movimento que se busca promover com as ações desenvolvidas pelo Observatório: a luta por manter viva a memória dos que sofreram e não sobreviveram à violência do aparato estatal de vigilância e repressão política da ditadura militar – reforçando a necessidade por verdade e justiça!

Anais de Evento

I Simpósio de Memória e Reparação e Lançamento do Observatório de memória e Reparação

O I Simpósio de Memória e Reparação foi realizado nos dias 1º e 26 de abril pelo Observatório de Memória e Reparação, em parceria com o Núcleo de Pesquisas e Estudos em Relações Internacionais (NUPEDH) e com o Grupo de Pesquisa e Extensão Memoriar, além do Instituto de Economia e Relações Internacionais e a Faculdade de Direito Jacy de Assis da Universidade Federal de Uberlândia.


O evento, de natureza local, foi organizado pelos membros do Observatório de Memória e Reparação e das entidades parceiras, além das professoras coordenadoras. Durante o dia, foram realizadas duas mesas relacionadas à temática da justiça de transição e à temática da ditadura, que foram nomeadas como “Memórias da Ditadura: a visão de quem vivenciou” e “Memória, verdade e justiça: o que fazer para reparação?”. Também ocorreram cinedebates e apresentações artísticas seguindo a temática do evento, além de apresentação de artigos.


O Simpósio teve como objetivo apresentar o Observatório de Memória e Reparação à sociedade e declarar abertos seus trabalhos. O projeto busca instaurar práticas de memória, verdade, reparação e justiça em relação às violações de Direitos Humanos no Brasil e no mundo, para que estas nunca voltem a se repetir. O Observatório busca promover o direito à memória e à verdade por meio do campo da advocacy, em defesa da implementação de recomendações que garantam reparações de crimes cometidos durante a ditadura militar no Brasil que, até hoje, não tiveram real justiça.


Dessa maneira, a comissão organizadora agradece aos palestrantes, aos artistas, aos apresentadores e comentadores de trabalhos, aos alunos, professores e todos que prestigiaram o evento e se envolveram com ele de maneira direta ou indireta.

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